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terça-feira, 22 de março de 2011

ESTUDO SOBRE LOUVOR.


 


Numa manhã, bem cedinho, A.B.Simpson foi surpreendido no seu devocional, com seus braços abraçando um globo terrestre, e sobre ele derramando as suas lágrimas enquanto orava por um mundo perdido.
Milhares e milhares de almas diariamente,
Passam à eternidade, uma a uma,
Imersos em culpa e trevas sem Cristo.
O que é que tu vais dizer, ó Igreja de Cristo,
Quando chegar o terrível dia do juízo,
E fores acusada da sua condenação?

Parte indispensável de um evangelismo eficaz é aquele impulso espiritual que chamamos "peso" ou "encargo". É uma sensibilidade da alma para com os perdidos, uma atitude de quebrantamento, um coração despedaçado pelo destino dos impenitentes.
Há uma grande necessidade na Igreja por um avivamento de lágrimas. Quando sentirmos um encargo pelos homens e mulheres perdidos profundo suficiente para nos fazer chorar por seu estado, começaremos a vê-los chegar a Jesus. Jeremias expressou um sentimento semelhante nesta passagem conhecida: "Ah, se a minha cabeça fosse uma fonte de água e os meus olhos um manancial de lágrimas, eu choraria noite e dia pelos mortos do meu povo!" (Jr 9.1).
À luz da alegria que há em Jesus, essas afirmações podem parecer surpreendentes. A Bíblia nos diz que: "A alegria do Senhor é a nossa força" (Ne 8.10). A canção dos anjos foi: "Eis que vos trago novas de grande alegria" (Lc 2.10). "E houve grande alegria naquela cidade" é o registro das emoções que resultaram do grande avivamento em Samaria (At 8.8).
Por que, então, a igreja precisa de um "avivamento de lágrimas"? Por que motivo a oração patética de Jeremias? É porque as lágrimas sempre precedem e são pré-requisito para a alegria. O peso vem antes da bênção. As lágrimas antecipam o triunfo. Os gemidos vão adiante da glória. "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã" (Sl 30.5).
Ministério Sem Lágrimas
Uma dos principais causas de termos igrejas estéreis e congregações sem alegria é o fato de termos ministério sem lágrimas. (Pode até haver contentamento e frivolidade quando não há a verdadeira alegria celestial.) Quando Sião sofreu as dores do trabalho de parto, logo deu à luz seus filhos (Is 66.8). Paulo serviu a Deus com muitas lágrimas a fim de que Cristo fosse formado em multidões de vidas humanas. Enquanto não experimentarmos um surto de tristeza santa pelas almas, nosso esforço para trazer o verdadeiro avivamento será em vão. Já tentamos muitas coisas boas; temos nos desgastado para melhorar nossa organização e para produzir zelo sacrifical; mas ainda não vimos o derramar do Espírito Santo pelo qual tanto esperamos. Precisamos de lágrimas!
Quando Neemias recebeu a ordem de Deus para reconstruir os muros da cidade santa, ele testificou: "Tendo eu ouvido estas palavras... assentei-me e chorei" (Ne 1.4).
Por que ele chorou?

Será que foi porque captou uma visão das ruas da cidade arruinada, cheias de cadáveres?
Será que foi porque temia pela sua própria vida, constantemente ameaçada pelos inimigos?
Não! Ele viu a terrível apostasia do povo de Deus - e nos deu a chave para o avivamento: "Assentei-me e chorei".

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